Dona da lua
Leves contigo meu olhar
Que minh’alma já é tua
Doces beijos ingênuos
Perfume dos mais suaves
E tal como se fosses Vênus
Meu coração enfeitiçastes
Nunca, em um abraço,
Senti tanto carinho
Encontro de águas num laço
Teu colo, meu ninho
Perder-me em teus braços
Pura conseqüência da vida
Mas, por hora, não sei o que faço
Talvez me reste a despedida
Sinto que escoas da minha mão
Como a água livre do céu
Água que escorre do coração,
Cai dos olhos e vem borrar esse papel
Sinto que não me sentes
E com um sorriso me quer ainda
Quem dera conhecer as nascentes
Beber da água mais linda
– Ah! Ana dos olhos de mar
Ou mar dos olhos de Ana –
O Poeta de longe a sonhar...
A cantar... (Mariana)
24 de maio de 2001
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