O pensamento no céu
Os pés no lamaçal
– Oh, ninfas! –
Venham beber meu sangue
Venham saciar-me a sede
Não vejo nada
– Treva espessa –
E o barulho do vento;
E a escuridão...
Prostro-me sozinho e rezo
Trago lembranças da luz
De fisionomias felizes
D’um ar prazeroso de aspirar
E sinto dor; asfixia
Até quando estarei errante?
Onde foi que me perdi?
Oh, Obreiros do Infinito!
Tudo daria por um momento de paz
Pelo repouso ainda não merecido
O que me falta?
19 de setembro de 2007
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