Sem que eu as perceba
Brotam de alguma cepa,
De um perfume de jasmim
Queria poder viver mil noites suicidas,
Atirar-me nas alegrias da vida
Mas o corpo cansa, desmancha, acaba
Precisa do descanso da velha taba
Queria viver o mundo insano
Sem regra, sem plano...
No sereno da noite despertar a alma
- Livrar, do corpo, o trauma
Mas ainda é necessário escrever
E ainda mais necessária é esta mão
Pena que o homem só acredita no que vê
E esquece que os olhos só pregam a ilusão
O espírito desfaz-se dos despojos e vai falar com Deus
Reconhece o caminho dos céus, a verdade plena
E quando volto ao corpo e abro os olhos meus
Já está pronto, o poema
11 de agosto de 2001
Um comentário:
Ameiiiiii..
Lindo de mais...
Perdoe-me a ausência prolongada de minhas palavras, mas não esqueço e nem perco das ideias a vontade de te ler...
Ler essa "receita" me fez sorrir...há tempos não sinto esse prazer numa leitura, degustei todos os caracteres como pude, e saciada estou.
um grande beijo!
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